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Liberado nos EUA, Boeing Max ainda está em análise no Brasil

18/11/2020


Anac segue para ajustes finais para a volta do modelo no Brasil com a Gol
Anac segue para ajustes finais para a volta do modelo no Brasil com a Gol (Foto: Emerson Souza)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que a liberação para retorno das operações das aeronaves modelo Boeing 737-8 Max no Brasil ainda depende do término dos trabalhos realizados pela Agência quanto ao processo de validação das modificações do projeto. O objetivo é demonstrar que o projeto com as modificações propostas é seguro e atende aos requisitos de aeronavegabilidade necessários. A decisão da autoridade de aviação civil norte-americana Federal Aviation Administration (FAA), que aprova as modificações necessárias para que a aeronave volte a ser operada nos Estados Unidos, divulgada nesta quarta-feira (18), foi resultado de um trabalho realizado em conjunto com a Anac e outras autoridades de aviação civil no mundo, em especial a autoridade europeia European Aviation Safety Agency (EASA) e a canadense Transport Canada Civil Aviation (TCCA). A partir desta diretriz da FAA, a Anac procederá com os ajustes finais para conclusão do processo de validação para retorno do modelo Boeing 737-8 Max no Brasil. Após o término desse trabalho, o operador brasileiro da aeronave, que atualmente é a Gol Linhas Aéreas, deverá incorporar e demonstrar de forma satisfatória o cumprimento de todas as novas diretrizes, tanto em termos de projeto quanto de treinamento de pilotos. Desde abril de 2019, quando a Boeing iniciou as atividades para certificação das modificações propostas, a Anac vem participando de um grupo para análise desses estudos. Ao todo, cerca de vinte profissionais da Agência, dentre engenheiros(as) de diversas especialidades e pilotos, inclusive de ensaio de voo, participaram do processo. “Este esforço é exemplo de cooperação entre autoridades da aviação civil, apenas alguns países têm experiência para certificar um sistema tão complexo. No entanto, a Anac trabalha com avaliações independentes para assegurar que todos os requisitos necessários serão atendidos no retorno seguro das operações dessas aeronaves no Brasil”, afirmou o Diretor-Presidente substituto da Anac, Rafael Botelho.


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